01/12/2018

As coisas melhores são de ar só é preciso abrir os olhos e olhar, basta respirar!

As coisas melhores são feitas no ar,
andar nas nuvens, devanear,
voar, sonhar, falar no ar,
fazer castelos no ar
e ir lá para dentro morar
ou então estar em qualquer sítio só a estar,
a respirar a respirar,
o coração a pulsar,
o sangue a sangrar,
a imaginação a imaginar,
os olhos a olhar.
(embora sem ver)
e ficar muito quietinho a ser,
os tecidos a tecer,
os cabelos a crescer.
E isto tudo a saber
que isto tudo está a acontecer!
As coisas melhores são de ar
só é preciso abrir os olhos e olhar,
basta respirar!
- Manuel António Pina -


Algum dia em qualquer parte, em qualquer lugar indefectivelmente

Algum dia em qualquer parte, em qualquer lugar indefectivelmente te encontrarás a ti mesmo, e essa, só essa, pode ser a mais feliz ou a mais amarga de tuas horas.
- Pablo Neruda -



Carpe Diem

Carpe Diem é uma frase em latim de um poema de Horácio, e é popularmente traduzida para colha o dia ou aproveite o momento. É também utilizada como uma expressão para solicitar que se evite gastar o tempo com coisas inúteis ou como uma justificativa para o prazer imediato, sem medo do futuro.
Vindo da decadência do império Romano o termo Carpe diem era dito para retratar o “cada um por si”, devido o império estar se desfazendo, naquele momento a visão de que cada dia poderia ser realmente o último era retratado pela frase que hoje é utilizada como uma coisa boa, porém sua origem vem do desespero da destruição de um grande império antigo.
No filme “A Sociedade dos Poetas Mortos”, o personagem de Robin Williams, Professor Keating, utiliza-a assim:
“Mas se você escutar bem de perto, você pode ouvi-los sussurrar o seu legado. Vá em frente, abaixe-se. Escute, está ouvindo? – Carpe – ouve? – Carpe, carpe diem, colham o dia garotos, tornem extraordinárias as suas vidas.”O poema relacionado à ideia de Carpe Diem, de autoria de Walt Whitman, utilizado como mote no filme:



cada um de nós esculpe sua própria história.

Uma grande tela branca é entregue a cada um quando surge na existência, a tinta e os pincéis nos são entregues durante nosso dia e aos poucos vamos fazendo nossos traços e descrevendo nossa história a cada amanhecer.
E como o escultor, cada um de nós esculpe sua própria história.
- Wilton Lazarotto -



dias de abandono

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