Debruçando no meu próprio ser,
olho para o grande horizonte.
Percebo o meu interior transfigurado
pelas lutas, os acontecimentos, as experiências, o aprendizado.
Vejo a fragmentação do tempo,
sinto profunda fadiga da vida,
que se apodera das pessoas de minha idade.
Há resistências, lutas, recolhimento e resignação.
No caminho da existência sou a própria janela.
A história do que fui e sou, flui,
os tabus se quebram,
alargam os espaços, venço o tempo,
sou o primeiro a descobrir
que não se é a pessoa que se pensa ser.
Neste processo, acabo sabendo quem eu sou,
é o que eu quero ser.
Dessa ambigüidade subjetiva,
consigo resgatar e assumir
com coragem a titularidade da vida, a eternidade.
_ Maury Rodrigues da Cruz - do livro "Recomeçando"
representar a beleza através da fotografia e poesia, a alegria, calma, prazer, paz, música, sonhar de olhos abertos...
07/01/2014
janela do tempo
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